30 de março de 2022 - 6h00

Crédito: Shutterstock

Que o varejo e, notadamente, os grandes marketplaces em geral, descobriram que propaganda é uma coisa que existe e que pode dar um boa grana, todos já sabemos. Foi uma descoberta tardia, pelamordedeus, porque o público sempre esteve lá e a propaganda também. Bom, agora todos acordaram e as receitas de publicidade para os grandes marketplaces e varejistas em geral começaram a ganhar volume e relevância.

Mas quem anuncia nesses espaços todos e nesse gigantescamente novo inventário? Ora, os anunciantes de sempre, usando a propaganda de sempre.

Pois bem.

Ocorre que cada novo player vem ao mercado com suas próprias regras e dinâmicas, cada um descobrindo a própria roda. Além disso, a dispersão é gigante em termos de oferta, porque agora em cada esquina um varejista ou marketplace tem espaços a oferecer.

Esse tipo de pulverização sempre foi característica do mundo digital online de mídia, a internet é pulverizada por estrutura e definição.

Agora a batata quente está, como sempre, nas mãos dos anunciantes, que precisam achar seus públicos ideais, nas negociações ideias, nesse mar de novas oportunidades.

Se essa pode ser uma quase má notícia (não é, são apenas as condições de mercado), por outro lado a boa notícia é que agora essas opções existem e são altamente rentáveis e matadoras em termos de eficácia e conversão.

Vão começar a aparecer empresas que consigam colocar ordem nesse primeiro caos e oferecer agregadores que entreguem soluções integradas de mídia para gerenciar a diversificação e a multiplicação de possibilidades. A Inteligência Artificial e a programática, afinal, estão aí para que, não é mesmo?