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Crossmedia: potencializando a publicidade

Estudos revelam que esse tipo de formato já se consolidou como a alternativa de maior crescimento em investimento publicitário

Autor: Meio & Mensagem
1 de dezembro de 2015 - 5h32

(*) Por Sergio Kligin

Não é mais novidade que os vídeos online são a grande tendência e devem permanecer atrativos por muito tempo. Estudos revelam que esse tipo de formato já se consolidou como a alternativa de maior crescimento em investimento publicitário. A expansão rápida de equipamentos como smartphones, tablets, televisões conectadas (smart TVs), entre outros aspectos, aceleraram esse movimento.

 

A complementaridade entre os meios TV e digital já é uma realidade e está chamando a atenção de agências e anunciantes. Não existe nenhuma grande marca que não tenha estratégia de vídeo na internet. Os resultados de ampliação da cobertura e métricas reconhecidas pelo mercado anunciante, como o TRP (pontos de audiência em um perfil demográfico específico), tornam esse formato ainda mais atraente por capacitar e permitir que clientes e agências criem análises de complementação da estratégia de TV na internet.

 

Atualmente, muitas empresas apresentam estudos em que a integração desses dois meios gera melhores resultados de forma mais eficiente para o cliente. Nesses casos, é importante ponderar o plano de mídia de determinado anunciante, olhando as diversas métricas existentes como impactos, cobertura, TRP e frequência média, assim, unificando a visão e universo de alcance entre ambos os meios.

 

A seguir, alguns importantes aspectos que merecem reflexão e podem ajudar nesse processo:

 

– Tempo e conteúdo: o cenário atual da internet nos permite uma nova forma de pensar o conteúdo. Explorar os diferentes hábitos do internauta faz dos ambientes online locais propícios para expandir o tempo, como ampliar ou mostrar outro ponto da narrativa ou, até mesmo, agregar diferentes conteúdos trazendo novas perspectivas ao storytelling da campanha.

 

– Ambiente comprovadamente premium e compra por audiência: vivemos a fase do big data e da compra programática. A internet do futuro prevê a entrega baseada na prévia análise de dados. Uma das principais vantagens desse meio em relação à TV é que permite à campanha atingir o seu público por meio da compra por audiência. Essa prática evita dispersão e concentra todo o foco no target, sendo a principal arma para otimizar os investimentos publicitários. Nesse ponto, ter um banco de dados bem estruturado e lançar mão dos conceitos relacionados ao big data, faz toda diferença. Hoje, já podemos afirmar precisamente quantas pessoas se encaixam em um cluster de audiência selecionado. Além disso, contar com uma fonte independente que certifique a entrega completa a construção do cenário ideal para que os anunciantes possam aplicar recursos na veiculação online.

 

No meu entendimento, uma estratégia forte de campanha em vídeo envolve grandes portais que garantem a transmissão adequada das mensagens, preservando a segurança da sua marca. Já temos ferramentas, dados e tecnologia para assegurar que a campanha seja segmentada e com transmissão para um público específico.

 

Tendo todos esses fatores em mente, é importante lembrar que, atualmente, os consumidores não fazem distinção entre mídia online e off-line. Por isso, é cada vez mais rica a união entre TV e digital. Eles não veem mais diferenças entres as telas, seja TV, computador ou smartphone… Há 40 anos, as pessoas se reuniam para assistir televisão, que era um dos únicos canais de informação. Hoje, as pessoas consomem mídia por diversos meios, em qualquer hora e lugar, e, às vezes, em mais de um canal ao mesmo tempo.

(*) Sergio Kligin é head commercial do TVxtender/Roix
 

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