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DOMO Invest aporta em fintech que facilita baixa renda a guardar dinheiro

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DOMO Invest aporta em fintech que facilita baixa renda a guardar dinheiro

A Diin agora se chama Grão e tem Monica Saccarelli e Frederico Meinberg (ex-sócios da Rico, hoje XP) como fundadores e ajuda a população de baixa renda a guardar suas economias.


5 de março de 2020 - 8h34

A primeira fintech de micro investimento no Brasil, Diin, que agora passa a ser Grão , plataforma fundada com o intuito de facilitar à população de renda baixa a guardar dinheiro, acaba de chegar ao portfólio da DOMO Invest ,gestora de Venture Capital.

Liderada pela Astella, essa primeira rodada de investimentos também contou com a participação da DOMO Invest e da Vox Capital. Até o momento, o capital investido pelos sócios e o valor desse aporte soma R$ 7,5 milhões.

“Fundamos a startupem 2018 e resolvemos mudar o seu nome para Grão para fazer alusão ao conceito ‘de grão em grão’, pois queremos mostrar à população de renda mais baixa que eles também podem guardar dinheiro e a nossa plataforma é a alternativa correta para isso. Temos mais de 20 mil clientes e, com essa rodada, vamos imprimir um ritmo de crescimento mais acelerado, visando compor uma carteira com 1 milhão de usuários, a partir da retomada da economia e dessa tendência de open banking”, conta a sócia, Monica Saccarelli.

Na Grão, os investimentos começam a partir de R$ 1. O dinheiro é aplicado em Letras Financeiras do Tesouro (LFT), o Título Tesouro Selic, que acompanha o retorno da taxa básica de juros e tem liquidez diária. Quando o usuário precisar resgatar o investimento, receberá seu dinheiro com o acréscimo do rendimento do CDI no período em que o valor ficou aplicado. Para utilizar o app, basta preencher um questionário e sinalizar o objetivo desse investimento, ou seja, desse montante a ser guardado para cumprir determinada finalidade ou realizar um sonho, por exemplo. O importante é firmar o compromisso para se comprometer com o investimento. “Notamos que, em média, nossos clientes conseguem guardar R$ 200 ao mês”, complementa Saccarelli.

Frente ao perfil dos usuários, entre 10% a 15% dos aportes ocorrem via boleto bancário e, aqueles que aplicam pelo app, muitas vezes fazem o downloadno próprio dia do investimento e o apagam imediatamente, repetindo o processo mês a mês. Isso porquê ainda existem algumas barreiras tecnológicas para essa camada mais humilde da população, a exemplo da memória mais limitada no celular.

“Acreditamos muito nas fintechs e a proposta da Grão atende a base da pirâmide da sociedade, o que é fundamental para proporcionar o acesso desse público às novas tecnologias e uma oportunidade dentro do contexto do open banking. Além disso, a ferramenta oferece conteúdos educacionais para ensinar os brasileiros a guardar, poupar e se relacionar com seu dinheiro e ainda mostra, ao usuário, uma alternativa mais rentável do que a poupança para guardar seu dinheiro”, explica Gabriel Sidi, sócio da DOMO Invest.

Segundo um levantamento divulgado em meados de setembro do ano passado pela FINNOVATION, 504 fintechs seguem em operação no Brasil e estão divididas em 10 segmentos de mercado. Em comparação a 2018, o crescimento foi de 34%, quando só existiam 377startupsatuando no setor.

Lançada em 2018, a Grão é a primeira fintech a viabilizar o micro investimento no Brasil. Com ela é possível investir a partir de R$ 1 em títulos públicos, sem taxa de administração. O objetivo é ajudar os brasileiros a criarem o hábito de poupar pequenos valores, incentivar a formação de uma “reserva” monetária para diminuir o endividamento e ser o passo inicial para futuros investimentos que possam ser mais rentáveis.

O usuário Grão tem acesso a um organizador financeiro, que ajuda a entender onde estão alocados os gastos (em categorias) trazendo o resultado de quanto se pode guardar no mês. Também são disparadas dicas de comportamento financeiro e melhor uso do dinheiro. Para quem gosta de desafios, foi desenvolvido dois: o 7 e 21 dias, no qual o usuário guarda pequenas quantias durante esses períodos, para melhor se adequar e criar de forma leve o hábito de guardar dinheiro.

À frente desta inovação estão os ex-sócios da corretora Rico, Monica Saccarelli e Frederico Meinberg, que idealizaram o modelo inspirados em fintechs americanas e em pesquisas que realizaram no Brasil. Tamanha facilidade tem atraído cada vez mais usuários de diferentes perfis que desejam guardar dinheiro para conquistar seus objetivos.

Fundada há quatro anos, a DOMO Invest é uma das principais Asset Management focada em Venture Capital, que surgiu a partir da aliança entre empreendedores bem-sucedidos e executivos com vasta experiência em M&A, Mercado de Capitais e estruturação de fundos, para contribuir com a profissionalização desse mercado no Brasil. Além de seu fundo DOMO Ventures, concentrado em startups early stage de base tecnológica, a Asset também é responsável pela gestão do Fundo Anjo e do fundo DOMO Enterprise, focado em startups que geram soluções para grandes corporações. Os sócios da DOMO Invest participaram de mais de 50 investimentos e transações de M&A ao longo dos últimos dez anos em negócios tecnológicos e contam com credenciais complementares. Além disso, têm um forte alinhamento de longo prazo, o que viabiliza o acompanhamento perene das startups do portfólio com intuito de desenvolvê-las da forma mais rentável possível.

 

 

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