NFTs na moda: coleções exclusivas e engajamento

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NFTs na moda: coleções exclusivas e engajamento

Marcas globais como Nike e Adidas, e nacionais, como Reserva, investem nos ativos digitais para engajar público


18 de julho de 2022 - 6h00

 

Reserva cria NFTs exclusivos que dão acesso a futuras colexões apenas para aqueles donos das peças (Crédito: Divulgação/Reserva)

Depois da arte, uma das primeiras indústrias a entrar na Web 3.0 foi a moda. Marcas de luxo começaram a realizar desfiles no metaverso. Outras, lançaram NFTs. A Nike, por exemplo, lançou em abril deste ano, uma coleção com 20 mil tênis em NFT. A coleção Nike Dunk Genesis Cryptokicks conta com unidades vendidas por até US$ 449 mil (cerca de R$ 2,2 milhões). A concorrente alemã Adidas também está apostando nos tokens não-fungíveis. Em dezembro a marca lançou a coleção Into The Metaverse em parceria com a Bored Ape Yacht Club, Punks Comic e Gmoney. Ao todo formam disponibilizados 30 mil tokens, com os quais a Adidas conseguiu arrecadar mais de US$ 22 milhões (cerca de R$ 125 milhões).

Não são só as grandes marcas multinacionais que estão de olho nesse universo, a marca brasileira Reserva vem criando novas formas de se se relacionar via NFTs. A marca disponibilizou NFTs de artes do Pistol Bird, pássaro que representa a marca. Os tokens esgotaram no mesmo dia e rendeu R$ 900 mil em vendas. Segundo Pedro Cardoso, diretor de marketing digital e head de UX/UI da Reserva, a marca estuda blokchain, descentralização e metaverso há mais de um ano, pois acredita que as revoluções associadas à essas tecnologias vão ditar o futuro da moda e da arte, principalmente na troca de valor com o consumidor e o relacionamento entre eles.

“É uma marca que sempre teve projetos no limiar de tentar criar com as pessoas e transformar em parceiras, o público em cocriador ou sócio com remuneração na venda. Temos um desejo pela cocriação. A descentralização, nesse aspecto, traz algo interessante porque abre um caminho de formatos de negócios em que você pode criar lojas, dar propriedade intelectual dos nossos NFTs para o público. Enquanto o comprador da NFT for detentor, ele ganha outros benefícios como o Reserva Prime e o direito de ter uma loja na Reserva Inc. recheada com produtos daquele NFT. Ele pode ser dono e comercializar produtos”, explica.

A intenção é tornar esses donos dos NFTs em uma comunidade com acesso a produtos, descontos e remuneração exclusivas, já que o dono do NFT pode revendê-lo e lucrar com alguns benefícios associados ao token. O maior retorno, até então, foi awareness, PR e venda, mas Cardoso alerta que é necessário não se deslumbrar pelo hype.

É necessário começar com projetos menores, para construir reputação dentro deste universo, e tomar um cuidado extra com a segurança das transações via blockchain, que ainda não é regulamentada. “Ainda queremos evoluir muito. Estamos contratando times para entregar mais produtos exclusivos, lançamentos e descontos. Estabelece uma nova forma de vínculo com uma parcela especial de clientes. A pessoa tem direito a um casaco, ao acesso ao community manager. uma coleção exclusiva só para holders, novidades antecipadas, descontos”, detalha.

Série

Esta matéria pertence a uma série de Meio & Mensagem sobre NFTs . Confira os capítulos sobre o uso dos NFTs nos games e na música.

 

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